Enviada em: 01/08/2017

Com o início da Primeira Revolução Industrial, a população e, consequentemente, a quantidade de lixo produzido por essa cresceram. No entanto, atualmente, países como o Brasil ainda sofrem pela falta de gestão correta de resíduos, o que prejudica a saúde da população e o meio ambiente. É necessário, portanto, que governo e comunidade repensem suas ações a fim de garantir a direção correta aos resíduos da população.   Em primeiro lugar, é preciso ressaltar que os governos municipais pouco têm feito para reduzir a quantidade de material depositada em aterros sanitários. A exemplo disso encontra-se o aterro de Gramacho, localizado no estado do Rio de Janeiro, do qual são recolhidas 200 toneladas de lixo reciclável por dia através de catadores independentes. No entanto, a devida coleta seletiva de recicláveis traria menos riscos de doenças e enchentes à população, além de proporcionar benefícios como a energia produzida na Alemanha, resultado da incineração de resíduos orgânicos.   Além disso, a contribuição da população para o descarte correto do lixo ainda é deficiente. Esse exemplo encontra-se em Joinville, cidade do estado de Santa Catarina que, apesar de possuir coleta de produtos recicláveis, consegue reaproveitar apenas 10% desse material, segundo dados da prefeitura. É preciso, no entanto, que os cidadãos sejam conscientizados dos benefícios que o descarte correto pode trazer, como a utilização de garrafas plásticas que podem servir de vasos para plantas. Portanto, em vista dos argumentos citados, são necessárias alterações nos âmbitos governamental e social para que ocorra uma boa gestão de resíduos no Brasil. Em primeiro lugar, os governos estaduais, em apoio aos governos municipais, devem disponibilizar verbas, abrindo licitações para que projetos piloto de unidades incineradoras ganhem espaço, tornando-se hábito no país. Além disso, profissionais dos postos de saúde municipais devem ser treinados por agentes sanitários para levar à população explicações de reutilização de resíduos, como  utilização de cascas para produção de adubo, além da separação correta de materiais recicláveis.