Enviada em: 23/08/2017

É inegável que, atualmente, a sociedade usufrui de diversos benefícios advindos do avanço da indústria e da tecnologia, que trazem conforto e celeridade nas atividades diárias. No entanto, esses avanços somados ao aumento da população mundial e do consumo geraram um aumento do número de resíduos, culminando em diversos prejuízos à natureza e ao homem.       Nesse ínterim, uma simples sacola de supermercado ou embalagens de comida industrializada, quando erroneamente descartados nas ruas das cidades, resultam no aumento de doenças, do surgimento de ratos ou mosquitos, por exemplo, e no entupimento do sistema de drenagem pluvial, o que acarreta em alagamentos das vias das cidades. Assim, verbas públicas que poderiam ser utilizadas em diversas outras áreas, são destinadas todos os anos para o recolhimento de lixo urbano nas épocas de infestação do mosquito da dengue e para a manutenção de ruas e redes pluviais após enchentes.       Além disso, o avanço da tecnologia, que de um dia para o outro torna um equipamento eletrônico ultrapassado e descartável, a cultura de consumo atual e a necessidade de alguns setores tem de possuir o que há de melhor das tecnologias, criaram um novo tipo de resíduo: o lixo eletrônico. Esse lixo, além de ser muito volumoso e levar milhares de anos para se deteriorar, tem diversos componentes que são nocivos à saúde, como os metais pesados e outros elementos tóxicos       Portanto, o aumento dos resíduos acarreta diversos malefícios a natureza e ao homem. Assim, é patente a realização de campanhas escolares e televisivas, com foco na população em geral, quanto as práticas diárias de descarte de resíduos e a utilização de equipamentos eletrônicos até que esses estejam inservíveis. Ademais, o estado deve fiscalizar a todos e fomentar a engenharia reversa e a reutilização de resíduos tecnológicos, fornecendo um selo a empresas que aderirem a esses mecanismos, proporcionando a elas linhas de investimentos para pesquisas na área.