Desde a guerra fria, em 1985, e a consolidação do modelo econômico capitalista, cresce no mundo o consumismo. Certamente, a pratica do consumo desenfreado aliada a falta de investimentos públicos na gestão de resíduos agravam a problemática do lixo, gerando drásticos impactos ambientais e socioeconômicos a nação. Em primeira análise, cabe pontuar que com o advento do capitalismo, a sociedade pós-moderna adquiriu características peculiares, como o consumo em excesso e irresponsável, a respeito do descarte irregular do entulho. Por conseguinte, como bem ilustrou um dos maiores físicos que já existiu, Isaac Newton, toda ação gera uma reação de mesma intensidade. No contexto do tema apresentado, o neofilismo provoca reações que trazem consigo problemas aos seres humanos e a biosfera. Ademais, convém frisar que a existência de lixões a céu aberto agrava a devastação do meio ambiente. São ofertadas, atualmente, diversas possibilidades de destino ao lixo, os aterros sanitários e a compostagem são opções baratas aos municípios e a flora. Porém, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2010, metade dos municípios brasileiros despejavam resíduos sólidos em vazadouros a céu aberto. De certo, o mal acompanhamento dos lixões acarreta a questão do chorume, que afeta os corpos hídricos e o próprio solo. A fim de atenuar o problema, o Ministério da Educação deve alterar a grade curricular dos alunos do ensino fundamental e médio, criando uma nova disciplina que aborde as questões relacionadas à sustentabilidade e à coleta seletiva, necessárias ao avanço. Além disso, a receita federal deve investir uma parcela maior dos impostos arrecadados à construção e manutenção de aterros sanitários extinguindo assim os lixões é os impasses ocasionados por ele. Outrossim, o Governo Federal deve, aliado ao Ministério do Meio Ambiente, aplicar campanhas de abrangência nacional junto às emissoras de televisão, como forma de estímulo à redução da falta de controle ao direcionamento dos resíduos.