A revolução industrial propiciou a produção de bens não duráveis que trouxeram melhorias no modo de vida da população. Mas hoje essa sociedade de consumo enfrenta o problema da má destinação do lixo. O crescimento desordenado das cidades, dado os atrativos da vida urbana, bem como a má gestão do dinheiro público por parte de seus governantes podem ser as causas do precário gerenciamento dos resíduos. É comum lermos em jornais que nas periferias por falta de consciência ecológica se joga de tudo nos terrenos baldios como eletrodomésticos e sacolas plástica que são levados pela chuva, e então aquilo que a pouco trouxe comodidade propicia as enchentes fazendo perder tudo quem já nada tinha. A origem do exposto é que sem formação, a expectativa de emprego e de uma vida melhor, nos centros urbanos não se concretizou, para essa pessoas, que passaram então a margear as cidades vivendo em condições precárias de infraestrutura e negligenciados pelo estado. Soma-se a isso a falta competência na gestão do dinheiro público; uma pesquisa do IBGE revelou que apenas 2,24% dos recursos estatais são empregados na área ambiental apesar da alta arrecadação de impostos no Brasil, que é semelhante a de países desenvolvidos como a Dinamarca mas que transforma seu lixo em energia para a população, tudo isso explica o insuficiente serviço de coleta de lixo, os poucos aterros sanitários existentes e ainda fato de que no Brasil o lixo tem quase sempre como destino certo os “lixões” um meio barato mas que polui a paisagem e os lençóis freáticos por conta do chorume. Uma possível solução da problemática é o incentivo governamental por meio de isenção fiscal e subsídios, por exemplo, para criação de empresas de reciclagem coleta e aterros sanitários. Por outro lado é fundamental incluir na grade curricular dos cursos de graduação na área ambiental uma carga horária destinada a conscientização ecológica e praticas sustentáveis a serem realizadas em ONG’S localizadas nas comunidades carentes. Assim teremos uma condição de vida melhor na nossa sociedade