Enviada em: 06/08/2018

Gestão por um país ou por uns benefícios?   A atual repercussão no país sobre a integração entre recursos públicos, ação para melhorias de problemáticas de direitos básicos e seus efeitos, vêm revelando a insuficiente gestão pública brasileira refletida na realidade social da população do país, a qual implica no poder legislativo, responsabilidade tributária, fiscalização, planejamento e regulamentação, através dos diversos órgãos e instituições vinculadas ao Governo.   Sobretudo, o problema de administração das instituições públicas antecede a ocupação do cargo de gerenciamento. Segundo a teoria da tábula rasa de John Locke, a vida é como uma folha em branco preenchida por influências e aprendizados, ou seja, a ausência de qualificação superior, de instruções administrativas e experiências políticas dos indivíduos executores das posições de gestão, gera efeitos diretos no cotidiano da massa brasileira, por exemplo, os déficits na saúde, educação, habitação, segurança, economia entre outros.   Além disso, os desvios de verbas públicas para interesses pessoais drenam os recursos do país, afetando o bem-estar coletivo. Indubitavelmente, a corrupção como gestora do Brasil, expõe sua incapacidade moral de assumir um cargo público de planejamento e execução ao bem comum. De acordo com o pensamento Contratualista de Jean Jacques Rosseau, numa sociedade os indivíduos estabelecem um contrato social entre si, o qual garante os direitos básicos. Desse modo, o Estado deveria surgir para o bem-estar coletivo, todavia, agregando todos os aspectos, é notório a deficiência na seleção dos gestores públicos do país.    Em vista dos argumentos apresentados, é indispensável maiores exigências, no que se refere a formação acadêmica, experiências políticas e seleções burocráticas impostas aos candidatos interessados aos cargos, instituída pela Justiça Eleitoral, através de avaliações rigorosas. Ademais, é necessário a criação de leis eficientes, rígidas e igualitárias propostas pelo Poder Legislativo a fim de punir todos os envolvidos em casos de corrupção, por meio de uma maior fiscalização. Desso modo, o Brasil dará um grande salto para uma evolução  significativa no que tange ao bem-estar coletivo.