Enviada em: 30/07/2018

Montesquieu, filósofo francês do iluminismo, propôs a tripartição do poder para uma administração governamental sensata. Infelizmente, os esforços para formar uma gestão pública coerente no Brasil encontram-se em situação precária, haja vista a corrupção, além da desinformação cultural do povo brasileiro.   Nesse contexto, é necessário ressaltar que o número de maus gestores cresce desde a consolidação do capitalismo no século XX, uma vez que a busca incansável pelo lucro corrompeu o senso de responsabilidade dos administradores, já que o dinheiro ''lavado'' e destinado ao uso individual tornou-se mais importante do que uma gestão pública efetiva. Sendo assim, isso pode ser constatado ao ler os jornais, que sempre noticiam as crescentes investigações policiais destinadas à lavagem de dinheiro, por exemplo. Logo, a principal consequência é a falta qualidade de vida nas cidades brasileiras, pois não há verba para promover conforto para a população.   Outrossim, é evidente que os políticos não chegam ao poder sozinhos, já que os mesmos foram eleitos democraticamente pelas pessoas. Destarte, a desinformação do povo brasileiro, por escolher tão mal os seus representantes, é clara e ganha respaldo na não institucionalização de uma disciplina escolar que ensine como funciona a política no Brasil, tal como a função de senadores, vereadores e afins, além de escolas de pensamento político, como a austríaca, a título de ilustração. Dessa forma, escolher um representante sem ter a clareza do que o mesmo deveria fazer é o grande resultado de uma educação política precária e da atual situação gestacional do Brasil.   Fica claro, portanto, que o Ministério da Educação deve agir para começar a solucionar a problemática, ao adotar uma disciplina que ensine pensamento político aos alunos, como já citado anteriormente. Desse modo, as futuras gerações entenderão as funções dos gestores e terão conhecimento para evitar novos casos de má administração pública.