Enviada em: 10/08/2018

Desde Platão e seu discípulo Aristóteles, que a ideia de constituição das polis é perpassada pelo princípio de que a cidade deve ser dirigida por governantes sábios, justos e virtuosos. Em contrapartida, no Brasil a realidade tem sido bem distinta. Comenta-se com frequência, a respeito de problemas como o desvio de dinheiro e a imprudência dos políticos com o poder público.  Em que está sendo gasto o dinheiro público? Nota-se, a existência da precariedade em algumas instituições públicas, o saldo de verbas  que nem sempre é usado em projetos sociais para benefícios da cidade, tem beneficiado a vida pessoal do político. Hospitais sem medicos e medicamentos, a falta de uma maior atenção a educação e a má manutenção das cidades têm se tornado uma realidade constante em muitos municípios.   Vale também ressaltar, que a população não tem se esforçado para amenizar essa situação, é dever do cidadão fiscalizar se o dinheiro está sendo bem investido. Com o mundo virtual em que se vive tem se tornado cade vez mais fácil a investigação da administração pública, já existe na internet sites como o portal repasse dos municípios, desenvolvido por pesquisadores da (USP) e da (UFABC) que contribui para a avaliação dos recursos públicos.    Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias para resolver esse problema. Cabe ao ministério da transparência e controladoria geral da união (CGU) que aumente nas fiscalizações do patrimônio público e na promoção da clareza na gestão pública. É imprescindível, ainda, o engajamento da sociedade no controle social, tanto nos espaços institucionais de participação, como conselhos e conferências, quanto nos espaços de articulação da própria população, como nas redes e fóruns.