Enviada em: 06/08/2018

É notório que a gestão da coisa pública no Brasil apresenta-se muito aquém de uma administração eficiente tanto para o governo quanto para a sociedade. A falta de planejamento e a burocracia consistem em problemas óbvios, porém, inerentes ao sistema público brasileiro, seja na esfera municipal, estadual ou federal. Nesse contexto, a ineficiência da gestão pública constitui um entrave histórico ao desenvolvimento do Brasil.        A Constituição Federal de 1988 (CF/88) preconiza princípios como da moralidade, interesse público, transparência e eficiência em todos os entes da administração pública. Entretanto, é sabido que os próprios agentes do serviço público desmoralizam a esfera pública, haja vista os incontáveis escândalos de corrupção noticiados no Brasil, seja no Poder Executivo, Legislativo ou Judiciário dos Estados, Municípios ou da União, o que torna a população cada vez mais descrente em relação à probidade de seus representantes e servidores.        Outro ponto em questão refere-se à eficiência dos serviços públicos. Esta ideia ganhou atenção ao final do século XX, disseminando-se as teorias clássicas da administração de empresas no gerenciamento das instituições públicas. Nesse panorama, os processos de planejamento, organização e controle ou verificação, passaram a ser aplicados para auxiliar a implementação de políticas públicas como saúde, segurança e educação, no intuito de aumentar a eficiência dessas políticas.        Em síntese, é fato que há muito a ser aperfeiçoado na gestão pública brasileira. Uma gestão mais eficiente precisa de maior integração das esferas do poder público, bem como de seus agentes, no sentido de priorizarem o interesse público e os demais princípios norteadores para uma administração mais efetiva. Maior planejamento, transparência na gestão e controle de processos mais eficientes também podem ser ferramentas importantes para a gestão pública no Brasil.