De acordo com Aristóteles, filósofo grego da antiguidade, a democracia é estabelecida através da política de modo que seus gestores tenham sucesso em proporcionar o bem-estar coletivo. No entanto, as dificuldades encontradas no gerenciamento dos recursos públicos no Brasil vem afetando todo equilíbrio social. Na qual tanto a escassez de leis rígidas quanto a falta de orientação, funcionam como propulsores para o aumento da ineficiência estatal. A corrupção é um dos males que mais afetam o desenvolvimento de um país. Apesar dos avanços, como a Operação Lava-jato aplicada nos últimos anos, a burocracia em julgar e sentenciar indivíduos é notória. Dados da Polícia Federal mostram que mais de 50% do acusados não foram presos definitivamente. Outro ponto, de acordo a Fiesp, ao ano são desviados no país em média de 70 bilhões. Dessa maneira, fica evidente as barreiras no sistema constitucional, na qual sua falha em prevenir ações criminosas gera consequências graves na saúde, educação e segurança. A educação tem papel fundamental na compreensão do mundo. Leandro Karnal, sociólogo contemporâneo, relata que não existe um governo corrupto sem uma população que contribua com seus delitos. Dessa maneira, ratifica-se na pratica a tese do filósofo em épocas eleitorais, de modo que boa parte dos cidadãos não tem conhecimento mais profundo sobre seus candidatos, elegendo indivíduos incapacitados pro cargo. Convém, portanto, mudanças no campo institucional e social para se promover um maior desenvolvimento da nação. A sociedade organizada, como líderes comunitários e professores, deve promover debates públicos e protestos devidamente organizados, com o propósito de obter do Estado leis mais severas. De modo que, possam ser aplicada pela Polícia Federal tendo atuação constante para punir desvios e lavagem de dinheiro. Juntamente com a Mídia, por meio do Rádio, TV e Internet, informar a população de forma neutra as características de futuros parlamentares, como projetos e conquistas na vida pública.