Enviada em: 02/08/2018

Durante a Idade Antiga, na Grécia, a democracia era exercida através da ágora, local em que os cidadãos reuniam-se para discutir leis e projetos. No entanto, atualmente, no Brasil, elege-se apenas um representante para todos, permanecendo por um período, chamado de gestão. Porém, muitas gestões públicas não são eficientes para a população. Sendo assim, faz-se necessária a discussão acerca da gestão pública no Brasil e suas consequências para a sociedade.  Em primeira análise, é notório a corrupção existente no meio político, a começar pela escolha do representante, em que votos são comprados em troca de favores ou dinheiro, regredindo o país, assemelhando-se as práticas do coronelismo. Além disso, alguns candidatos ao posto de gestores possuem a ficha suja, dificultando a escolha dos eleitores. Ademais, o desvio de verbas é evidente, deixando a população sem a assistência necessária.  Outrossim, a sociedade é prejudicada com a péssima gestão pública. É perceptível que o desvio de verbas ocasiona pouco investimento, principalmente na saúde, educação e segurança. Dessa forma, os hospitais estão sempre lotados, sem estrutura e equipamentos necessários. Crianças e adolescentes estão fora da escola devido ao descaso com a educação pública. Ainda mais, a segurança está falha, sendo frequente roubo e homicídio nas cidades.  Fica evidente, portanto que é preciso que as gestões públicas trabalhem mais para a população e suas necessidades. Dessa maneira, escolas, universidades e as famílias, em conjunto, devem instruir o pensamento crítico acerca da política aos jovens, desde a base, por meio de diálogos e projetos, com o intuito de garantir futuros eleitores com votos conscientes. Além disso, o Governo Federal pode fiscalizar as gestões públicas de todos as cidades, por meio de análise do destino das verbas, realização de obras públicas e políticas de assistência, a fim de reduzir a corrupção e as consequências para a sociedade.