Enviada em: 04/08/2018

Desde de os processos denominados revolução industrial e a ascensão do capitalismo, o mundo vem, demasiadamente, priorizando produtos e mercado em detrimento de valores humanos essenciais. Nesse sentido, no Brasil, é notório que as discussões em relação a gestão pública vem crescendo nos últimos anos, devido aos projetos públicos não funcionarem como o esperado - o que evidência uma crise social.   É indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do problema. De acordo com Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, problemas como: autonomia limitada e ineficiência na prestação de serviços públicos rompem essa harmonia; haja vista que, embora esteja previsto na constituição o principio da isonomia, no qual todos devem ser tratados igualmente. Ainda que isso não seja respeitado, uma vez que os problemas na gestão pública persiste na sociedade.   Outrossim, destaca-se o governo como impulsionador do problema . Segundo Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotado de exterioridade, generalidade e coercividade. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que essa gestão pode ser encaixada na teoria do sociólogo, uma vez que saúde, educação, entre outras situações precárias não param de crescer, por conta da falta de presença mais rígida do governo, a fim de resolver esses problemas. Desse modo evidência-se que a importância do reforço da prática da regulamentação com forma de combater a problemática.   É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de politicas que visem à construção de um mundo melhor. Desarte, o governo deve promover politicas públicas para supervisionar ações e controle dos gastos públicos, observando se todo o dinheiro está sendo encaminhado aos devidos fins e exigir retorno do mesmo, promovendo a melhoria da administração do país. Logo, o Ministério da Educação (MEC) deve instituir, nas escolas, palestras ministradas por psicólogos, que discutam o combate a corrupção, a fim de construir o progresso sem desconsiderar a ordem. Já dizia o politico ativista Nelson Mandela,  “A educação é a maior arma que se pode usar para mudar o mundo”.