Enviada em: 05/08/2018

No Brasil, muito se fala sobre a ética e a eficiência na administração pública. Percebe-se que a população vem ficando cada vez mais atenta sobre como as coisas públicas estão sendo conduzidas. Tanto a ética quanto a eficiência na gestão pública estão diretamente relacionadas com a forma como as ações do Estado são direcionadas, e o que guia essas ações são os modelos de gestão.        O país passou, ao longo dos anos, por modificações nos modelos de gestão pública. Cada um deles, seja o patrimonialista, o burocrático ou gerencial, retrata um período específico da história política do país e da visão dos governantes sobre a condução do Estado. O modelo gerencial trouxe consigo uma maior preocupação no que tange a eficiência.        Com o passar do tempo, a busca pela ética e eficiência também vem fazendo surgir novas formas de controle para evitar a corrupção ou atos que comprometam o alcance da maior missão do Estado: garantir o bem estar da sociedade. Assim, esse artigo visa discutir os modelos de gestão que o Brasil já teve ao longo dos anos e as formas de controle das ações do Estado, numa busca constante por uma maior eficiência e um menor índice de corrupção.       No entanto, ainda há muito que fazer. É necessário que todos os servidores conheçam profundamente o código de ética que os rege e que haja na sociedade uma cultura de cidadania que deixe de lado o “jeitinho brasileiro”. A própria população precisa compreender que a ética nos serviços públicos passa pelo conhecimento de seus direitos e deveres e que quando um cidadão tenta burlar uma regra para conseguir vantagens, ele também contribui para que a corrupção ocorra.