Enviada em: 03/08/2018

A gestão pública de um país reflete diretamente nos índices de escolaridade, na taxa de desemprego, no nível de violência e entre outros fatores que afetam o desenvolvimento social. No caso da gestão do Brasil no século XXI, nota-se que os cidadãos se apresentam altamente insatisfeitos. Numa pesquisa feita pelo Ibope, mais de 70% da população considera que os administradores do país fazem uma gestão ruim ou péssima do mesmo. Perante a esse contexto, pode-se fazer uma discussão em torno dos âmbitos histórico e filosófico.        Um momento histórico de grande relevância frente ao assunto em questão é a República Oligárquica, a qual apresentava a política do café-com-leite. Durante esse período, as eleições eram totalmente em prol da elite paulista e mineira, com o intuito de mante-los no poder e dessa forma, somente a alta sociedade era beneficiada. A herança histórica advinda dessa fase, mostra porque hoje a população de classes média e baixa nem sempre tem seus interesses colocados em pauta, o que faz os cidadãos questionarem a gestão atual do país.         Outro ponto que merece destaque em vista da gestão pública do Brasil é a discussão proposta por Aristóteles, na qual a ética não pode ser desarticulada da política. Para atingir o "Sumo Bem", o governo não deve deixar de lado as questões sociais, ou seja, o governo deve ser virtuoso e jamais corrompido. Os recentes questionamentos à gerência do país se relacionam com o fato do governo não se apresentar virtuoso, e assim, os cidadãos têm o "Sumo Bem" comprometido.           Destarte, para que a gestão pública brasileira se torne mais eficiente, o Ministério da Educação deve incluir nas escolas aulas que instruam os alunos sobre a administração atual do país e como melhora-la, através de cursos profissionalizantes para os professores do Estado. Dessa forma, a médio prazo, o gerenciamento público terá melhoras significativas e agradará grande parte da população.