Economia, legislação, administração e responsabilidade social são alguns dos componentes do curso de Gestão Pública. No cenário político brasileiro os profissionais dessa área, geralmente, são os assessores parlamentares. Contudo, qualificação semelhante não é formalmente exigida pelo sistema político nacional e pelos cidadãos aos seus representantes eleitos. Como supracitado, no Brasil não á exigido grau mínimo de escolaridade para candidatar-se a cargos públicos. Entretanto, os gestores devem saber se comunicar bem, gerir pessoas, assinar documentos decisivos à economia da nação. É no mínimo contraditório escolher de forma negligente o governante do lugar onde se habita, mas assim o faz o brasileiro, em geral. Segundo pesquisa divulgada pela revista Exame, 79% dos eleitores não lembram em quem votaram para o Congresso no processo eleitoral mais recente. Esse fato é reflexo do pouco envolvimento do cidadão na política e da mínima ou inexistente pesquisas sobre os candidatos antes das votações. Tal desinteresse resulta na ascensão de políticos leigos no Governo. Recentemente, por exemplo, um dos candidatos à presidência em 2018, afirmou não ser preciso entender de economia para governar o país, pois é possível contratar profissionais qualificados para atuar no setor. Assim, não é absurdo esperar que um gestor alienado sobre os temas inseridos na gestão pública atue de maneira imprudente e seja facilmente manipulado por indivíduos mal intencionados. Portanto, o Poder Legislativo deve aprovar uma lei exigindo dos candidatos ao Legislativo e ao Executivo a graduação no curso de Gestão Pública; pois, esse inclui vários tópicos relevantes à condução eficiente do Governo. Ademais, Ongs como a Bê-a-Bá do cidadão, voltadas a conscientização da população a respeito de seus direitos e deveres enquanto cidadãos, podem distribuir panfletos nas comunidades próximas as suas sedes, a fim de instruir os leitores em relação a importância e as formas mais eficientes de pesquisa sobre os postulantes a gestão pública.