Como nação em pleno desenvolvimento econômico e social, o Brasil deve contar com uma gestão pública ética e eficiente. O bem-estar social, o bem público é o objetivo maior da administração pública. No entanto, no Brasil, é comum casos de má utilização de recursos públicos, com medidas paliativas, e atos de corrupção, onde não raramente se percebe a mescla entre o público e o privado. O Brasil é um dos países no qual a população paga uma das maiores taxas de imposto do mundo. Com isso, além de suas riquezas naturais, o Estado brasileiro deveria promover o desenvolvimento econômico e social da nação de forma efetiva e concreta, de maneira que não trouxesse prejuízos futuros para si e para a sociedade. Entretanto, é comum a prática de ações paliativas pelos gestores públicos, seja na esfera municipal, estadual ou federal. Comprova-se esse fato quando se observa a má qualidade da malha asfáltica das rodovias importantes para escoação de produtos interioranos. É constante também a sobrecarga no sistema rodoviário, fruto de outra medida aparentemente barata, implantada quando o governo optou por esse sistema em vez do ferroviário, culminando dessa forma na greve dos caminhoneiros em meados de 2018. Além disso, a corrupção nos diversos órgãos públicos é costumeira no Brasil. Frequentemente são deflagrados escândalos de desvio do dinheiro público que seria utilizado em áreas como saúde, educação e segurança. Essa conjuntura demonstra a falta de ética e a consequente incapacidade de distinção entre o que é público, destinado ao bem-estar de todos, e o que é privado. Esse circunstancia revela que o Estado está sujeito a incompetência administrativa dos gestores que estão atuando nele seja por meio de eleições ou nomeação, além de alguns concursados. Isso tudo tem consequências negativas no desenvolvimento da sociedade brasileira, visto que os principais serviços que o Estado deveria subsidiar para a população promover seu desenvolvimento serão de má qualidade. Verifica-se, dessa forma, que a população tem papel fundamental na busca por uma gestão pública ideal. Em uma democracia, como o Brasil, toda a sociedade deve estar a par de como a máquina pública está sendo administrada pelos gestores. No caso dos recursos públicos, é importante que se acompanhe pelo portal da transparência como eles estão sendo usados. Além disso, é imprescindível que se pesquise sobre os candidatos antes das eleições, visando a melhor escolha, não deixando é claro, de cobrar publicamente por melhoras. Esse último passo se torna mais objetivo quando feito por organizações não governamentais.