Enviada em: 06/08/2018

Nos últimos quatro anos, no Brasil, tem-se a maior investigação sobre corrupção: a Lava Jato, a qual arduamente, está conseguindo desmascarar diversos políticos e projetos públicos. Nesse contexto, a gestão pública precisa, além de vencer a corrupção, resolver duas principais adversidades: o sistema carcerário e a previdência.       Nesse aspecto, o sistema prisional brasileiro é muito conhecido pelos inúmeros problemas, porém, ganhou maior destaque após duas chacinas que aconteceram no estado de Roraima e Amazonas. Em resumo, pode-se citar como exemplo: presídios superlotados, falta de saneamento básico, integrantes de facções rivais presos na mesma cela, a entrada de armas e objetos proibidos. Ademais, consoante ao Conselho Nacional de Justiça, quase 40% do total são detentos que ainda não foram a julgamento.       A outra problemática mais crítica da gestão pública possui semelhança com a mudança que está ocorrendo com a nação brasileira. Essa transformação sugere uma baixa taxa de fecundidade e mortalidade, somado a isso, um envelhecimento da população. Conforme essa transição demográfica surge a necessidade do sistema previdenciário de beneficiar esses indivíduos. No entanto, são R$ 450 bilhões de contribuições não pagas, mas somente R$ 175 bilhões são recuperáveis, pois muitas empresas faliram, segundo a Procuradoria da Fazenda Nacional, ou seja, existe um arrombo e uma má gestão nas contas públicas.       Algumas medidas podem ser tomadas para que se solucionem esses contratempos. Nesse sentido, o MP em conjunto com as principais cidades do país podem construir novas penitenciárias. Dessa forma, haverá mais vagas e os presos atuais podem ser melhor distribuídos. Também o MF pode realizar novas fiscalizações e gerenciar os recursos da previdência social. Dessa maneira, todos aqueles que têm o direito ao benefício estarão assegurados, pois sabem que receberão do governo federal.