Enviada em: 05/08/2018

Os recursos financeiros da Nação Brasileira são coletados através de impostos e redistribuídos para a manutenção de serviços públicos essenciais como saúde e educação. Embasado nesse princípio, é possível encontrar desafios para o aperfeiçoamento desse sistema, a atual crise financeira restringe o alcance da verba distribuída para os municípios, acentua os grandes e pequenos casos de corrupção e alavanca a crise humanitária onde a ineficácia da gestão agride diretamente a população.    Em meio a isso, uma conexão com a história antiga do país se faz presente, quando em 1929 uma crise internacional assola o país, o sistema de gestão pública também se desestabiliza, gerando variados transtornos econômicos, dentre estes, os que mais afetaram os municípios brasileiros foram o desemprego e a desvalorização da moeda. Devido à isso, foi cogitado uma alteração no sistema de gestão, estabelecendo novos projetos anticrise, assim, os recursos arrecadados passarão a ser administrados através de variados níveis, medida tomada para assegurar a população.   Por consequência dessa atualização, as finanças do Brasil passaram a se distribuir em maior número para variados setores dos três poderes - legislativo, executivo e judiciário - a fim de melhor atender as necessidades dos cidadãos. No entanto, a amplitude desse sistema se tornou para alguns um grande mercado, onde a corrupção através do roubo de impostos se torna o epicentro do comércio, à exemplo, se possui o escândalo da ''Máfia dos fiscais'', que envolvia a câmara dos deputados e os servidores públicos em um esquema de propina que perpetuou por 10 anos e consumiu cerca de 18 milhões.   Sobretudo, a ineficácia do sistema de gestão pública atinge também, e mais ferrenhamente a própria população, a medida que projetos de segurança se expandem, ocorre também o aprimoramento de movimentos contrários como a corrupção. Como resultado, observa-se uma regressão no desenvolvimento do país, enquanto o acesso básico à saúde e educação são colocados em segundo plano, devido a dispersão monetária, ocorre também um ataque aos direitos humanos, uma vez que, segurança social, dignidade e salário são agredidos abertamente quando não há planejamento público.  Com o propósito de qualificar o sistema de gestão pública no Brasil, é imprescindível que, portanto, haja alteração imediata na ótica que trata o tesouro Nacional, mesmo que, exista uma pequena porcentagem de projetos anticrise, é notável a necessidade de se instaurar um novo projeto nacional visionário, capaz de aplacar o momento atual e prever crises futuras, para que seja acrescido o novo projeto, é necessária a assistência dos três níveis de jurisdição, o poder legislativo e executivo devem através do Congresso Nacional e do Presidente da Federação debater a atual gestão enquanto o poder Judiciário examina as falhas apontadas pela população, como a negligência dos direitos humanos.