Enviada em: 07/08/2018

Para Max Weber, em suma, a política seria um instrumento para gerir o poder a fim de organizar o Estado. Logo, é possível inferir que um bom governo é capaz de comandar uma nação em direção ao sucesso através do bom planejamento. Entretanto, é possível perceber que tal situação não está a ocorrer no Brasil, uma vez que a gestão pública deste, em geral, encontra-se com enormes defasagens, como a tendência a corrupção e ao pouco investimento na capacitação humana.    Em primeira instância, é notável a desigualdade social nas políticas públicas, advinda muitas vezes de governantes que, em detrimento de setores e pessoas, beneficia a si mesmo e ou a outrem, por meio de atitudes desmedidas e egoístas. Como no caso noticiado no site G1.com, ocorrido em uma cidade no interior de Minas Gerais, em que diversos vereadores foram presos pelos crimes de falsificação de documentos e fraudes em licitações de alugueis de carros para uso próprio, assim como desvio de dinheiro dentre outros delitos. Essa corrupção existente em diversos locais do país faz com que este estagne-se social, moral e economicamente.     Ademais, como escreveu Paulo Freire em sua Terceira Carta Pedagógica, “Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda”. Sabe-se que um ensino de qualidade é um direito da população garantido pela Constituição de 1988, mas que recebe pouco investimento no Brasil por parte dos governantes. Essa baixa capacitação humana enfraquece o país, uma vez que nela encontra-se a base da nação, isso ocorre pois os recursos disponibilizados pela gestão brasileira para a educação, como materiais didáticos e profissionalização dos professores, são insuficientes, assim como os métodos usados na atualidade são ineficientes. Tal situação fica exposta diante de dados expressos em uma matéria do jornal online Estadão, que diz que três em cada dez jovens e adultos de 15 a 64 anos no País, são considerados analfabetos funcionais.      É preciso que, em suma, medidas sejam tomadas para suprir o déficit na gestão pública brasileira. O Ministério da Educação deve investir em um ensino de qualidade acessível, aplicando melhor as verbas direcionadas a ele. Fazê-lo-irá através do investimento em infraestrutura básica e na capacitação dos professores e na modernização dos métodos de ensino, para que dessa forma a capacitação intelectual da população seja fortalecida e consequentemente a igualdade nas políticas públicas.