Enviada em: 13/08/2018

Segundo Aristóteles, grande filosofo grego, as formas legítimas de governos são aquelas em que os dirigentes governam tendo em vista o bem público; infere-se portanto diante dessa lógica que a politica que visa a favor de todos é, por consequência, uma política que assegura as normas éticas á todos. Não obstante, é nítido que o atual cenário em que se encontra a gestão pública no Brasil está cada vez mais decadente, sendo perceptível uma má utilização dos recursos públicos, bem como a falta de regentes destemidos a mudar o rumo da nação adjunto a elevados índices de corrupção, constituindo um grande empecilho que impossibilita a um desenvolvimento mais eficiente, justo e igualitário. Com efeito, evidencia-se a necessidade de providências urgentes para a resolução desses entraves.     Nos últimos tempos, observou-se várias manifestações da sociedade, mostrando que a atual administração do Brasil está deixando a desejar, cabe pontuar que a Constituição brasileira aprovada em 1988 tem como diretriz garantir a toda população brasileira a igualdade, o desenvolvimento e o acesso a saúde e educação de qualidade. Entretanto, infelizmente não é o que observa, pois a pátria não está sendo verídica aos princípios outrora estimados, favorecendo, amplamente apenas a uma pequena parcela do corpo social, e deixando a desejar, no que se refere à massa populacional, principalmente a classe média baixa.         É de extrema importância lembrar que gestão pública é um conjunto de órgãos, agentes e serviços do Estado, que devem assegurar a satisfação das necessidades coletivas variadas, tais como a segurança, saúde, cultura e bem-estar da população.     Nesse sentido, é vital a implementação efetiva e eficiente da gestão pública no Brasil. Para que isso ocorra, é indispensável que cada Estado invista no uso de tecnologias para que aumente a organização e o planejamento do fluxo de trabalho; tal como melhorias na comunicação, para a troca de informações e experiências venha a ocorrer, trazendo melhorias para a população em geral. Outrossim, o poder judiciário deve promover maior cumprimento da lei e da fiscalização entre o poder público, e em cada município, favorecendo  a legitimidade dos atos da administração, como na obtenção de informações úteis para a tomada de decisões e aperfeiçoamento da gestão. Desse modo, será possível obtér uma gestão pública mais ética e eficiente como a proposta por Aristóteles.