Enviada em: 12/08/2018

No Brasil, muito se fala sobre a ética e a eficiência na administração pública, percebe-se que a população vem ficando cada vez mais atenta sobre como as coisas públicas estão sendo conduzidas. Dessa forma, constata-se que a corrupção é um dos principais problemas que afetam a administração. Dentre tantos os fatores relevantes, temos: patrimonialista e o modelo burocrático que ainda permeiam em meio a administração publica do Brasil.       Na visão patrimonialista, a visão de que a gestão pública deveria servir a população para satisfazer ou dar condições para que suas necessidades fossem atendidas era antagônica, ou seja, entendia-se que o Estado era uma entidade que deveria ter suas necessidades satisfeitas por meio do trabalho dos seus governados. Os governantes consideraram o Estado como seu patrimônio, havendo uma total confusão entre o que é público e o que é privado. O modelo patrimonialista é típico dos Estados Absolutistas da Europa e chegou ao Brasil com a vinda de Dom João VI e sua corte em 1808. O Estado era tido como uma extensão do poder do governante e os administradores chegavam aos seus postos de trabalho por indicação do soberano.     Nas estruturas burocráticas do domínio legal Weberiano, a administração pública passou a ocupar um lugar de destaque, caracterizando-se não apenas pelo apego às formas instrumentais do governo, mas sobretudo pelo ideal de obediência a legalidade. Daí porque a liberdade do administrador haveria de ser muito restrita, ou mesmo inexistente, dentro dos padrões de divisão dos poderes. (OSÓRIO, 2005)   No Brasil, esse modelo foi adotado na década de 1930, no governo do então presidente Getúlio Vargas.       É preciso, portanto, construirmos um novo modelo de Estado, onde os interesses escusos e nada republicanos sejam combatidos pelo gestor público, o qual deve ser independente para bem exercer sua função. Paralelamente, desse gestor deve ser cobrada maior eficiência no exercício da sua função, e uma busca por resultados que possam contemplar a sociedade como um todo. A transparência e a ética pública devem ser a marca de uma administração pública republicana.