Enviada em: 22/04/2019

Os questionamentos que geram evolução       Atualmente, o Brasil tem vivido uma crescente onda de conscientização e combate aos desvios de caráter e conduta na gestão pública. Sendo assim, é comum que haja uma maior mobilização, no sentido de cobrar ações públicas e punir aqueles que não cumprem o que está em lei. Portanto, espera-se que os gestores atendam as necessidades e expectativas do povo para o povo, já que se trata de uma democracia.         Primeiramente, o conceito de democracia foi introduzido na Grécia antiga, onde os cidadãos gregos se reuníam na ágora para discutir, apresentar e votar por novas leis. Mas a democracia nem sempre foi um direito inerente ao povo, ela foi conquistada através de lutas e reinvidicações. Portanto, ocorriam eventualmente revoluções com o intuito de se estabelecer novos direitos àqueles que, de alguma forma, contribuíam para a construção da sociedade. Analogamente, é possível relacionar a mobilização social que está em voga, com os eventos que ocorreram ao longo da história.       Então, no momento em que há uma discussão sobre a gestão pública, é possível perceber que nada mais é que um processo natural e esperado. Esse processo é importante para a construção de uma sociedade que tende a ser cada vez mais, pautada na equidade. Assim, o empoderamento sobre o poder de voto e voz, e a consciência de que a nação depende do povo para prosperar, são fatores que levam à maior exigência sobre quem deve governar uma comunidade.        Dessa forma, o que se espera é que não haja tolerância quanto às ações que prejudiquem, direta ou indiretamente, as necessidades da sociedade. Isso está evidente, por exemplo, na operação denominada ''Lava-jato'', realizada pela Polícia Federal, que vem frequentemente identificando e punindo diversos indivíduos, muitos desses gestores, que praticam ou praticaram atos que ferem a Constituição.        Então, o que se espera é que as demandas sociais sejam supridas, na medida do possível, por aqueles que foram eleitos pelo povo e para o povo, ou seja, Poder Executivo e Legislativo. E que esses representantes hajam de acordo com os princípios éticos e morais, afim de, exclusivamente, promoverem atitudes que sejam de interesse público. E, em caso de descumprimento às leis, esses sejam devidamente punidos e destituídos, dando oportunidade para novas propostas que possam, talvez, ser de maior interesse público.