Enviada em: 19/04/2019

No governo de Getúlio Vargas foi implementado o sistema burocrático, em que, pretendia-se combater a corrupção e o nepotismo do sistema patrimonialista, além de modernizar a administração pública. Mesmo após várias décadas, ainda se discute o problema crônico da corrupção no país, além dos gastos com a modernização, que inclui também o investimento em faculdades e centros de pesquisas, extremamente escassos e mau administrados.      Em primeira análise, vale ressaltar o exemplo do Japão, que após a Primeira Guerra Mundial, investiu progressivamente na educação, obtendo como resultado, um dos maiores centros de inovação tecnológica do mundo. O fato anterior, se encaixa na seguinte frase de Mandela, “A educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo”, já que, o país exporta “mentes pensantes” para todos os locais, o que contribui com a inovação da ciência, medicina e etc. Em contrapartida, o Brasil apresenta um alto índice de corrupção que afeta diretamente a área estudantil, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas, 70% dos desvios de dinheiro afetam a saúde e educação, sendo maior na formação básica, que serve de base para todos os conhecimentos posteriores. Deste modo, torna-se inviável atingir um avanço econômico e social.      Além disso, mesmo que a contribuição já seja insuficiente nas faculdades e pesquisas acadêmicas, os cortes de investimento tendem a ser maiores. Segundo uma pesquisa publicada pela Editora Globo, no ano de 2010, o Brasil investia cerca de 10 bilhões em ciência e tecnologia, que passaram para 4,8 bilhões em 2017. Diante disso, torna-se evidente que a gestão pública brasileira é precária, principalmente no setor educacional, responsável por tornar melhor o desenvolvimento do país.     Em suma, medidas para o aprimoramento da administração brasileira precisam ser tomadas. Iniciando pelo Ministério da Segurança, que deve criar novos métodos para inibir que diversos setores sejam prejudicados pela corrupção, como a divulgação explícita de todos os gastos e arrecadações públicas, por meio de um “site on-line”, para que toda a população interessada em fiscalizar os gastos, como também os setores da segurança, possam analisar e diminuir os desvios de dinheiro. Além disso, o Governo Federal, juntamente com parcerias de empresas privadas, precisam destinar mais investimentos na educação brasileira, por intermédio de uma maior contribuição do PIB (Produto Interno Bruto), e de doações de dinheiro, destinadas principalmente as pesquisas mais importantes e faculdades que necessitam de maiores verbas, para que assim, o país possa avançar no quesito educacional.