É inegável que tem se tornado cada vez mais comum a gravidez em adolescentes. O início precoce da vida sexual sem precaução tem dado vida a inúmeros bebês, e levado à morte diversas jovens despreparadas fisicamente para a gerar vida. Em virtude de tal fato, o aborto vem sendo discutido concomitantemente a educação sexual fornecida pela escola como solução para a gestação. É fundamental analisar o contexto social a que se insere a gestação em adolescentes. Em geral, este quadro é acentuado em áreas de periferia e com pouco acesso à educação de qualidade. Portanto, é de suma importância que a educação sexual seja fornecida, conscientizando os jovens sobre os métodos contraceptivos como camisinha, DIU, entre outros, para que uma gravidez inesperada não interrompa a vida de um adolescente. Entretanto, com o despreparo de escolas e famílias em relação à informação sobre contraceptivos, a gestação se inicia e o despreparo psicológico e financeiro encaminha jovens ao aborto. É necessário ressaltar que o aborto é parcialmente ilegal no Brasil, portante é feito de maneira clandestina muitas vezes, sendo o procedimento que mais cauda mortalidade materna. Analisando os aspectos citados, é explícita a necessidade de uma emenda na legislação brasileira em relação ao aborto. O aperfeiçoamento na lei que ilegaliza o aborto é uma medida urgente que deve ser feita pelo Governo, tornando o procedimento legal em qualquer caso. É válido ressaltar, ainda, que muitas jovens que vivem à margem da sociedade morrem pelo aborto clandestino, e com a legalização do aborto, suas vidas poderão ter continuidade.