Enviada em: 19/04/2018

Durante os anos 2000, aumentou consideravelmente o número de pessoas que têm acesso à internet no Brasil. Nesse momento, teve-se a impressão de que informações educativas seriam passadas com maior facilidade à população e que isso ajudaria a resolver alguns problemas sociais, por exemplo a gravidez na adolescência. Entretanto, de acordo com dados do portal online "acidade.com", no ano de 2014 cerca de 15% das mães de São Paulo eram menores de 19 anos, o que demonstra uma realidade problemática à saúde e ao desenvolvimento social do território paulista e do país como todo.   Sabe-se que um problema causado pela alta incidência de adolescentes grávidas no Brasil é a fragilidade na saúde das mães e bebês durante a gestação. Segundo o site "nacoesunidas,org", no ano de 2014 houveram 1900 mortes causadas por complicações durante ou após a gestação de bebês filhos de mães adolescentes. Esse alto número de óbitos mostra que muitas mulheres não estão preparadas fisicamente para ser mães jovens, o que pode causar problemas à elas e às crianças.  Além disso,  gravidez de jovens no Brasil causa empecilhos desenvolvimento econômico e social. Entende-se que o planejamento familiar é fundamental para a estabilidade financeira de um grupo de pessoas, fazendo com que essa família tenha acesso a educação de qualidade, alimentação saudável, entre outros. Logo, com a diminuição na incidência de adolescentes grávidas, serão beneficiados os sistemas de saúde, econômico e social do Brasil.   Dentre as causas do alto número de mães jovens no território brasileiro, destaca-se a falta de informação atraente, ou seja, a não realização de propagandas que levem conhecimentos que serão absorvidos pelo público jovem. Soma-se a isso o não acompanhamento regular de meninas, principalmente de baixa renda à ginecologistas, o que impede que os médicos passem informações corretas, cuidem da saúde e previnam a gravidez desse público.    Portanto, conclui-se que o Brasil possui alto número de adolescentes grávidas e isso é maléfico tanto à saúde dessas pessoas quanto ao desenvolvimento social. O governo brasileiro deve realizar propagandas atrativas e informativas sobre os métodos contraceptivos em TV, rádio e internet, com participação de jogadores de futebol, atores, dentre outras personalidades interessantes ao público jovem. Dessa forma, essas pessoas absorverão melhor as informações e utilizarão com maior frequência os preservativos, por exemplo. Além disso, o Estado deve contratar novos ginecologistas SUS, para que meninas, independente da condição financeira consigam acessar esses médicos. Como consequência dessas ações, o número de adolescentes grávidas no Brasil diminuirá