Enviada em: 20/04/2018

A gravidez na fase juvenil sempre ocorreu, contudo, nos séculos anteriores era comum devido à baixa expectativa de vida das sociedades e ao pouco avanço dos contraceptivos. No século XXI, entretanto, apesar de inúmeros métodos de prevenção, ainda há um grande tabu em cima deste assunto fazendo com que o conhecimento não chegue a todos.         Por conseguinte, apesar das grandes emissoras televisivas e algumas escolas produzirem campanhas socioeducativas incentivando o uso de camisinha e alertando sobre os riscos de uma gravidez na adolescência, muito ainda precisa ser feito. A informação, por exemplo, ainda não chega a todos os lugares e grupos. Nas zonas periféricas o número de gestações em menores de idade é absurdo.        Além disso, nessas áreas a falta de medicina qualificada e disponível à população é alarmante. Existem poucos ginecologistas e urologistas presentes em comunidades e dispostos a trabalhar na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e de gestações indesejadas. Os poucos que estão presentes não possuem infraestrutura adequada para trabalhar.    Portanto,para solucionar o impasse, o Ministério da Saúde deveria promover a maior presença de médicos não só em  todo o território nacional, mas principalmente nas áreas  em que forem detectados altos índices de gestação entre adolescentes visando,assim, o atendimento, a prevenção e os cuidados essenciais. Para que esta proposta seja viabilizada, estes atendimentos deveriam ser feitos em ações sociais em praças ou escolas públicas. A partir disso, é esperado que o número de jovens mães com menos de 18 anos diminua radicalmente.