Enviada em: 24/04/2018

O tempo de absoluta correção        De acordo com o poeta Cazuza: “eu vejo o futuro repetir o passado". É notório afirmar que, na atualidade, as taxas de gravidez na adolescência estão cada vez maiores, repetindo o que acontecia no século XIX onde os índices de gravidez entre os jovens brasileiros eram enormes. Dessa forma, hodiernamente, essa problemática resiste ao tempo, seja pela falta de informação, seja pela imaturidade desses adolescentes.       Em uma primeira análise, vê-se que a falta de informações aos jovens brasileiros sobre a gravidez é ocasionada pela omissão de diálogos sexuais entre pais e filhos, criando um tabu sobre aspectos importantes da sexualidade, como por exemplo, saber dizer "não", perceber os riscos, não criar ideias erradas sobre o sexo, aceitar o corpo e falar de tudo. Além do mais, a falta de empenho das escolas e do Estado em organizar discussões sobre este assunto tornam esse tema ainda mais grave.     Da mesma forma, é notório afirmar que o descaso com a prevenção da gravidez é resultado da imaturidade do jovem brasileiro, que por sua vez não conhece os mecanismos de prevenção, como o anticoncepcional. Ademais, a onipotência juvenil, faz com que as meninas acreditem em crenças como "a primeira vez não engravida" ou que "sem preservativo é melhor". Segundo a Organização Mundial da Saúde, a taxa de nascimentos de crianças a cada mil adolescentes no Brasil é de 68,4. Resultado do descaso juvenil com os métodos de prevenção a gravidez.       Portanto, medidas são necessárias para a solução dessa problemática no Brasil. Destarte, as famílias desses jovens devem intervir por meio de diálogos sexuais, a fim de elucidar os adolescentes sobre a importância da prevenção à gravidez, podendo assim quebrar de uma vez por todas esse tabu entre pais e filhos. Ademais, a escola, juntamente com o Estado, deve intervir por meio de palestras de educação sexual criativa, com animações explicativas e estatísticas de órgãos conceituados, a fim de alertar os adolescentes sobre o impacto causado pelo início precoce da vida sexual.