Enviada em: 25/04/2018

Na antiguidade, os contratos de casamento eram preparados quando a moça encontrava-se entre 13 e 14 anos. Essas alianças consolidavam-se com o intuito de procriação, ou seja, a jovem gerava descendentes. Atualmente, adolescentes dão a luz cada vez mais cedo. Essa problemática ocorre devido à influência da mídia e à baixa escolaridade. Dessa forma, faz-se necessário promover discussões sobre o tema que objetivem uma solução.       Primeiramente, os meios de comunicação são responsáveis por induzir adolescentes a praticarem relações sexuais. Prova disso são as novelas, filmes e séries que induzem jovens a  namorarem precocemente sem nenhum impedimento ou fiscalização por parte dos responsáveis. Além disso, segundo o sociólogo francês Émille Durkheim, a sociedade impõe, através dos fatos sociais, sanções aos cidadãos que assistam esse tipo de conteúdo sob o risco de sofrerem preconceito na sociedade.       Outro aspecto importante é o pequeno grau de educação escolar que as garotas adolescentes têm ao engravidarem. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE), em 2013, mulheres com menor nível educacional tiveram o primeiro filho por volta dos 19 anos de idade. Desse modo, é preciso desenvolver estratégias no ambiente acadêmico que instruam essas meninas sobre as consequências da gravidez precoce.       Pode-se perceber, portanto, que a gestação prematura é um caso de saúde pública. Logo, torna-se imperativo que o Ministério da Saúde promova palestras com psicólogos, médicos e psicopedagogos visando a melhor informação e educação sobre a utilização de métodos contraceptivos  e  do pré-natal. Outrossim, a família deve orientar sobre o conteúdo midiático disponível para os jovens conversando com eles sobre as possíveis consequências da utilização de forma incorreta dessas informações. Por fim, a história não deve ser repetida com os mesmos atos da antiguidade, mas sim com novas ações com foco em objetivos diferentes.