Enviada em: 29/04/2018

Até meados do século XX era normal e cultural uma menina ter filhos antes dos 19 anos, pois, por se casar cedo, ela acabava engravidando. Porém, atualmente, tem se percebido os riscos e problemas que uma gravidez na adolescência causa na vida da adolescente e seu filho. Entre esses problemas, podemos destacar a morte das adolescentes grávidas e os riscos a saúde do bebê.        A morte de adolescente grávidas durante ou após o parto é comum e procupante. Isso ocorre porque o corpo de uma pessoa com menos de 18 anos não está totalmente desenvolvido e pronto para gerar uma criança. Segundo a ONG Save The Children, a gravidez precoce é umas das principais causa de morte de adolescente em todo o mundo, principalmente em países em desenvolvimento como é o caso do Brasil. Pois, muitos dos adolescente que vivem nesses países não tem acesso a métodos anticoncepcionais.        Outro problema que acompanha uma gravidez precoce são os riscos à saúde da criança gerada. Segundo a OMS, a taxa de morte de bebês no parto, na primeira semana ou no primeiro mês é 50% superior em grávidas adolescentes do que em mulheres que tem entre 20 de 29 anos. Quando não morrem, muitas vezes, essas crianças acabam desenvolvendo alguns problemas de saúde, como desnutrição e má formação física.      Diante disso, é preciso mudar essa realidade e tornar a gravidez precoce como algo anormal e discutível. Para isso, cabe ao Ministério da Saúde distribuir anticoncepcionais em todos os postos de saúde, principalmente nos lugares mais pobres, visando garantir que toda a população tenha acesso efetivo a prevenção da gravidez. Ademais, cabe aos professores e a família em parceria com médicos e psicólogos, a realização de debates e programas nas escolas que visem informar jovens e adolescente sobre os riscos que a gravidez precoce proporciona para eles e seus filhos, a fim de diminuir a taxa de morte de adolescentes e  bebês.