Enviada em: 30/04/2018

"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo". A frase do ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela faz alusão ao importante papel da educação na formação de um cidadão consciente. Nessa perspectiva, o problema da gravidez na adolescência no País perpassa sobre a falha no diálogo familiar, em consonância com a falta de conhecimento dos jovens sobre gravidez e concepção.    Ademais, os adolescentes brasileiros estão tendo relações sexuais cada vez mais cedo, visto que 50% dos jovens ao fim do ensino médio já fizeram sexo. Nesse sentido, em muitas ocasiões os pais têm dificuldades para abordar o tema sexo na adolescência com os filhos. Por conseguinte, essa omissão no diálogo familiar acarreta a formação de um jovem sem orientação, haja vista aumentando o índice de gestação não planejada.   Outrossim, o sistema educacional do país ainda é falho no que diz respeito à educação sexual do adolescente brasileiro, uma vez que uma parcela significativa das escolas não apresentam a devida atenção ao assunto. Nesse ínterim, é muito comum em aulas que tratem sobre o tema explicar sobre os métodos contraceptivos. Entretanto, as aulas apresentadas nas escolas não evidenciam as reais consequências e riscos de uma gravidez não planejada, como resultado muitas jovens acabam gestantes ainda durante sua formação acadêmica.     A problemática da gravidez na adolescência no Brasil, portanto, se trata de uma mácula com suas origens presentes na educação familiar e escolar. Sendo assim, faz-se necessário que a família mantenha diálogos assíduos com os jovens, tirando suas dúvidas relacionadas ao tema, e explicando as consequências de uma gravidez na adolescência. Além disso, o Ministério da Educação deve implementar aulas e projetos frequentes, com profissionais no assunto como sexólogos, psicólogos e médicos especialistas em processos de gestação, com o apoio financeiro do Governo Federal, a fim de orientar e conscientizar os jovens.