1 em cada 5 partos são de mães adolescentes de acordo com os dados do Datasus. Apesar de avanços nos métodos contraceptivos a gravidez na adolescência é destaque no Brasil. Essa apatia social está relacionada a dois fatores preponderantes: a carência de estruturas sociais e políticas; além da carência nos órgãos públicos de saúde. É importante salientar que a escassez de conhecimentos sobre relação sexual e os problemas socioeconômicos são razões na qual atuam como papéis coadjuvantes da gravidez na adolescência; visto que a baixa renda, a pouca escolaridade e a carência de informações estão associadas diretamente à gravidezes indesejadas. Ademais, não se pode refutar que a pouca perspectiva do futuro, a dificuldade e a insegurança no diálogo familiar empodera essa realidade brasileira.Com efeitos, as "meninas mães" abandonam as escolas em busca de empregos, são discriminadas e muitas vezes recorrem a clínicas ou métodos clandestinos para realização de abortos. Só para ilustrar cerca de 76% das adolescente que engravidam abandonam a escola de acordo com dados do IPEA. Nota-se ,ainda, que a ineficiência de órgãos públicos em proteger os adolescentes contribui no aumento de gravidezes indesejadas. Isso ocorre devido a desestrutura na saúde pública como a ausência de ajuda social na conscientização,o despreparo dos profissionais e a falta de privacidade nas consultas médicas; esses são que fatores que intimidam os jovens a buscar conhecimentos de prevenção e riscos são fatores que intimidam os jovens a buscar conhecimentos de prevenção e riscos da atividade sexual. Prova dessa realidade no cotidiano é a falta da disponibilidade de métodos contraceptivos seguros em unidades e saúde sem que haja identificação do adolescente. Consequentemente, não só leva o índices de doenças sexualmente transmissíveis como sífilis, aids, herpes e gonorreia, mas também os casos de problemas na gestação e até mortes. Em conclusão, diante dos problemas sociais, econômicos e políticos que acarretam em gravidezes indesejadas é preciso que o MEC em parcerias com o Ministério da Saúde, remodifique o sistema de educação . Isso através da implementação de matérias voltadas a conscientização dos pais e estudantes sobre os riscos da atividade sexual precoce ; por meio de palestras , forúns de debate e teatro , a fim de minimizar as doenças sexualmente transmissíveis e incentivar o dialogo familiar. Semelhantemente é necessário que o Governo Federal amplie as oportunidades de trabalho da juventude por intermédio da aplicação de empreses governamentais para proporcionar maiores perspectivas do futuro das novas gerações e diminuir ou erradicar os índices de gravidez na adolescências.