Enviada em: 05/05/2018

Durante a década de 80, a gravidez precoce era algo natural e pouco preocupante, em função do pensamento de que a mulher deveria gerar inúmeros descendentes. Com a chegada do século XXI e os incentivos na área estudantil a ideia tornou-se outra e as jovens, ao invés de se preocuparem com a descendência, passaram a olhar para o seu futuro educacional. Porém, atualmente vê-se um elevado número de adolescentes gestantes, que, por falta de auxílio dos pais e da escola ou de políticas a respeito, não possuem conhecimento do assunto e, infelizmente, tornam-se vítimas de algo indesejado.    Sabe-se, que o número de palestras em relação a doenças sexualmente transmissíveis aumenta a cada ano. Mas e a gravidez? Não apenas doenças devem ser o alvo das preocupações dos pais e dos professores, mas também a gestação precoce. Assuntos como sexo ainda são considerados tabus em muitas famílias e em função disso, muitas meninas, jovens, desconhecem a gravidade do assunto. Segundo dados das Nações Unidas, o Brasil possui um número de adolescentes gestantes acima da média da América Latina, chegando a quase sete por cento.     Somando-se a falta de conhecimentos, a não existência de políticas públicas e a ideia que a sociedade possui de que esse assunto já se tornou banal, torna o jovem vulnerável e ignorante perante as consequências do ato que realizou. Segundo a terceira lei de Newton, toda ação gera uma reação por conseguinte, a falta de conhecimento e de políticas de prevenção possibilita a formação de um pensamento incompleto do assunto e torna a menina vítima de algo indesejado.    Diante disso, medidas devem ser tomadas para que esse empasse seja resolvido. As escolas, necessitam criar palestras que discutam, com pais e alunos, sobre a gravidez precoce, mostrando a eles a importância do assunto e colaborando para que esse seja compreendido. O Ministério da Saúde, pode propor políticas públicas e através de folhetos educacionais, orientar os adolescentes e possibilitar a diminuição do problema.