Enviada em: 06/05/2018

Ser mãe na adolescência não é um fenômeno recente, sabe-se de casos antes mesmo da Revolução Industrial, na qual relacionava-se filho com mão-de-obra. Hoje, a problemática divide opiniões, há dúvida se devemos ou não abordar esse tipo de tema nas instituições públicas.       Nota-se que, atualmente nas escolas tratam muito sobre questões relativas às DST's (doenças sexualmente transmissíveis), entretanto, debates sobre gravidez na adolescência não é muito presente, pois esses diálogos carregam a crença equivocada de que isso possa torná-los sexualmente ativos precocemente.       Ademais, de acordo com a OMS (organização mundial da saúde), no Brasil, cerca de 68,4 para cada 1000 de meninas são mães na juventude e isso pode ser explicado pelo meio onde elas estão inseridas, esses casos afetam principalmente as populações que vivem em condições de vulnerabilidade, como disse Carissa Etienne, diretora da OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde).       Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Instruir a população e desmitificar a crença de que a informação afeta de maneira nociva, são algumas das ações que o governo federal pode tomar. O MS (ministério da saúde) junto com o MEC (ministério da educação e cultura) têm o dever de mobilizar-se e propagar informações de métodos contraceptivos e também proporcionar oportunidades para a juventude para que possam ver outras realidades, outros caminhos que não a gravidez.