Enviada em: 07/05/2018

A gravidez na adolescência está se tornando cada vez mais recorrente no Brasil, muitas meninas estão sendo mães cada vez mais cedo. Sendo esse um fato preocupante, muitas vezes oriundo da banalização do sexo e pela falta de uma estrutura familiar adequada. Devido a isso, medidas devem ser tomadas.     A juventude atual está cada vez mais precoce, muitos adolescentes passam a ter uma vida sexual ativa ainda sendo muito novos, e nem sempre possuem uma instrução adequada em relação aos meios de se prevenir uma gravidez, a enxergando como algo banal, que apenas proporciona prazer. Porém, eles não levam em conta as consequências desses atos. Um exemplo disso é o filme "Juno", criado por Jason Reitman, na qual relata a vida de uma adolescente que ficou grávida e não sabia como lidar com a situação, resolvendo entregar a criança para a adoção.       Essa banalidade sexual, acompanhada da falta de responsabilidade é um dos fatores que favorecem a alta taxa de gravidez na adolescência. Segundo a ONU, a taxa mundial de gravidez entre adolescentes é estimada em 46 nascimentos para cada mil meninas entre 15 e 19 anos. Ademais, muitos pais, principalmente na adolescência, se afastam dos filhos, impedindo que se tenha um diálogo entre eles, dando ao adolescente uma liberdade irresponsável, o que o pode levar a se tornar pai/ mãe ainda muito novo.        Desse modo, faz-se necessário que a gravidez na adolescência tenha sua taxa cada vez mais reduzida. Para que isso ocorra, é imprescindível que o Ministério da Saúde produza campanhas, juntamente com as mídias, orientando aos jovens sobre os meios corretos de se prevenir uma gravidez. As escolas devem abordar mais o tema, através de palestras com profissionais especializados, para que eles possam informar os alunos e os orientem á respeito do uso de contraceptivos, como pílulas e camisinhas. E por fim, os pais devem dialogar com os filhos, para que assim, os jovens se tornem mais responsáveis á respeito disso.