Enviada em: 14/05/2018

A partir do final do século XIX, com o fortalecimento do capitalismo, a sociedade passou a ser dividida em classes mediante a renda, com isso as menos favorecidas sofrem mais com os problemas em evidência, salienta-se a gravidez na adolescência, em que, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), o Brasil tem índice superior à média latino-americana. Assim, a falta de instrução adequada atua como causa e os riscos são preponderantes para as mães e os bebês.     De início, é importante entender que a ausência considerável de direcionamento possibilita o crescimento da maternidade precoce. Sendo os pais os responsáveis iniciais por orientar e conversar sobre a vida e atividade sexual dos filhos, mas na maioria das vezes isso acaba não acontecendo, no que se refere à prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e o uso de métodos contraceptivos para evitar gravidez indesejada. Nesse contexto, a escola passa ser o agente de informação, porém  os dados da OMS mostram  tal ineficácia.       Em segunda linha, são notáveis os riscos  sociais e biológicos, corridos pela mãe e o bebê. Ainda que  a adolescente queira continuar os estudos, vê-se obrigado a desistir abandonar  para cuidar da criança devido às condições social e financeira, formulando um ciclo de pobreza em grande parte dos casos. Além disso, a gestante não está pronta fisicamente para a gravidez, as mudanças são adiantadas, afeta a saúde das meninas durante a vida e o risco de morte materna. Além de que a criança passa a ter uma saúde frágil.      Diante da perspectiva abordada sobre a emblemática  da gravidez precoce no Brasil, portanto, necessita-se de medidas para atenuar. Logo, o Estado deve promover campanhas na Mídia incentivando os pais a debaterem o assunto com os filhos e oferecendo apoio de psicólogos  através do SUS (Sistema Único de Saúde) caso seja preciso. Dessa maneira, será possível orientar os adolescentes sobre os perigos e as consequências das  ações inadequadas nesta fase da vida. Afinal, segundo o político Nelson Mandela, a educação é uma vertente poderosa para mudar o mundo.