Enviada em: 08/05/2018

Há tempos, vem sendo observado no Brasil, o aumento de casos de gravidez precoce na adolescência, fato esse preocupante para população, pois a maioria dessas gravidez são indesejadas. Porém, não é atoa, os maiores casos registrados são de jovens que engravidam com idades entre 10 a 24 anos. Nesse contexto, deve-se analisar como a omissão familiar e a negligência escolar provocam os casos de tal problemática na vida dessas crianças brasileiras. A ausência dos pais no processo educacional dos filhos é o principal responsável pela a prática sexual antes do tempo recomendado. Isso acontece porque os pais passam mais tempo no trabalho e acabam não tendo tempo para diálogos importantes com os filhos. Além disso, muitos ainda enxergam o sexo como um tabu e não permitem, inclusive, que as escolas abordem essa temática. De acorde com o jornal Rede Minas, apenas 3 a cada 10 adolescentes já tiveram uma conversa sobre sexualidade com os pais e 60% das entrevistas têm vergonha de falar sobre sexo e contracepção. Atrelada à omissão familiar, a negligência das escolas também é responsável pelos os casos de gravidez precoce. Isso decorre pelo o fato da grade curricular não ter aulas práticas e teóricas sobre o assunto, e quando o assunto chega a ser discutido nas salas de aulas, os próprios pais fazem reclamações. Hoje é comum ver crianças gravidas ou vítimas de violência sexual, sendo, muitas delas com um contexto socioeconômico muito baixo, e por falta de escolaridade, planejamento e informações acabam sendo vulneráveis ao mundo de pessoas crués. Torna-se evidente, portanto, que a família e a escola devem combater esse mal da sexualidade entre os adolescentes. Em razão disso, a Secretaria da Saúde, deve realizar campanhas sobre sexo, a fim de buscar a conscientização dos jovens, que os meios de comunicação mostrem aos pais as consequências que a omissão deles na vida de seus filhos podem causar. Ademais, o Ministério da Educação, junto com os pedagogos, realizem uma reforma curricular do ensino infantil, fundamental e médio, incluindo na grade horária escolar, a disciplina de ética e sexualidade.