Enviada em: 11/05/2018

Na Idade Média, as mulheres se casavam por volta dos 14 anos e logo iniciavam a maternidade, mesmo que isso fosse contra sua vontade. Com o avanço científico, foram criados métodos preventivos e sua difusão obteve auxílio da globalização. No entanto, hoje em dia a gravidez na adolescência em evidência - inclusive no Brasil - se tornou um problema de saúde pública.         A adolescência é o período de maturação do organismo e das ideias, sendo decisivo no desempenho da vida adulta. É onde surgem responsabilidades, independência e autonomia. Uma gravidez em tais condições seria precipitar-se nas fases da vida. O início de uma vida sexual precoce se torna perigoso quando se há irresponsabilidade no coito. É colocado em risco uma possível fertilização e suas consequências.       Segundo a OMS, o Brasil é o 3° país com maior índice de gravidez na adolescência, acima da média. A frequente ocorrência deste, traz cada vez mais sobrecarga aos escassos recursos do SUS e as condições pioram. Prova disto são os altos índices de mortalidade materna durante o parto ou durante a gestação.        O mundo moderno quebrou paradigmas arcaicos que instituíam a mulher somente à atividades domésticas e criação dos filhos. O ingresso feminino no mercado de trabalho e em instituições de ensino foi resultado de resistência ao sistema patriarcal e avanço na liberdade de escolha feminina.       Por conseguinte, é necessário combater tal retrocesso usando a ciência como meio de combate ao imbróglio. É necessário integrar o governo local e a sociedade, juntamente com palestras de educação sexual e cartazes nas escolas e meios de transporte, sanando dúvidas e assistindo os jovens em geral, pois a prevenção não depende de gênero. Estimular responsabilidade sexual também é importante, e o Governo Federal pode dissipar propagandas pelos meios de comunicação. Ao quebrar tais tabus, faz-se possível o melhor aproveitamento de cada fase da vida.