Enviada em: 09/05/2018

Ordem e Progresso pela juventude brasileira    Com o passar dos tempos, ocorreram mudanças significativas na cultura da juventude brasileira, tornando-a cada vez mais oposta daquela presente no cotidiano de seus familiares, uma vez que a atual estimula a erotização e, consequentemente, o inicio precoce da vida sexual. Dessa forma, observa-se que essa transformação cultural associada a falta de orientação oferecida a estes jovens e as vulnerabilidades sociais das quais estão submetidos, no Brasil, corroboram para que impasses, como a gravidez precoce, continuem perpetuando e aumentando gradativamente na sociedade. Gerando, consequentemente, um verdadeiro retrocesso sócio-cultural as novas gerações brasileiras.      As vulnerabilidades sociais - pobreza, educação, saúde e assistência -, contribuem para a incidência dos casos de gravidez na adolescência. Pode-se afirmar que jovens pertencentes as classes baixas da sociedade são mais vulneráveis a engravidarem precocemente, visto que não possuem a orientação necessária a respeito de métodos contraceptivos capazes de prevenir o ocorrimento da gestação. Isso ocorre, por sua vez, muitas vezes pela falta de instrução dos pais e pela ausência da educação sexual nas escolas que  receiam estimular a vida sexual ativa dos alunos. Provocando, consequentemente, a busca através de outros meios informativos não seguros, como a internet ou a industria pornográfica.    A ausência de auxilio as adolescentes grávidas associada as pressões sociais das quais são submetidas, contribuem para a perca da perspectiva de vida e a busca de métodos não seguros para interrupção da gestação. Engravidar durante a juventude ainda é um tabu para a sociedade que, muitas vezes, julga à jovem pelo seu descuido. A mesma, com receio da repressão acaba deixando de lado seus sonhos e na maioria das vezes ou abandona sua formação educacional para buscar um meio de subsistência, contribuindo para o aumento do número de trabalhadores desqualificados, ou recorre a métodos clandestinos, como o aborto, para cessar a gestação colocando em risco sua própria vida.       Portanto, torna-se necessário a instituição de medidas paliativas não apenas para a prevenção mas, da mesma forma, para auxilio das jovens grávidas. Primeiramente, que o Ministério da educação institua a educação sexual em sua grade curricular, a fim de oferecer orientação sexual aos jovens durante sua formação educacional. Seguidamente, que o Ministério do Desenvolvimento crie um programa de auxilio as jovens mães, através da instituição de creches nas escolas, bem como a ampliação de bolsas-auxílios como o Bolsa família, assegurando a formação das mesmas. Por fim, pelo combate às vulnerabilidades sociais a partir de investimentos governamentais, visto que será apenas dessa forma que o Brasil, finalmente, poderá avançar, mais uma vez, pela Ordem e pelo Progresso.