Enviada em: 14/05/2018

A gravidez na adolescência é a que ocorre entre os 10 a 20 anos, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), sendo ainda considerada uma gestação de alto risco. Isso é decorrente das preocupações que traz à mãe e ao recém nascido, além de acarretar problemas sociais e biológicos.      A gravidez na adolescência pode trazer consequências emocionais, sociais e econômicas para a saúde da mãe e do filho. A maioria das adolescentes que engravida abandona os estudos para cuidar do filho, o que aumenta os riscos de desemprego e dependência econômica dos familiares.          A orientação sexual aos adolescentes deve ser oferecida alternativa de lazer e possibilidades de esportes que resgatem o lado lúdico e recreativo, a prevenção da gravidez não deve ser abordada apenas como contracepção. Não basta que os adolescentes tenham conhecimento sobre os métodos contraceptivos, é preciso respeitar sua individualidade, de modo que sejam orientados e instigados a desenvolver atitudes responsáveis para com o seu próprio corpo, para que reconheçam a necessidade de se protegerem de doenças sexualmente transmissíveis e também evitar gravidez indesejada.        Campanhas entre as jovens gestantes para que procurem quanto antes o atendimento médico para realização dos exames do pré-natal, objetivando minimizar os riscos da gravidez precoce. O pré-natal deve começar o mais precoce possível e a assistência deve perdurar por todo o período da gravidez e inclusive após o parto. Pois nesse contato a equipe poderá traçar o perfil das gestantes e estabelecer os fatores determinantes que levam a gravidez precoce no âmbito do posto de saúde. Desse modo, a intervenção será eficaz, uma vez que as ações serão direcionadas para fatores específicos e poderão evitar também a reincidência de gestação precoce. Os pais também tem um papel fundamental na orientação desses jovens como educadores por meio de planejamento familiar e educação.