Enviada em: 04/04/2018

O Estatuto da Criança e do Adolescente estabeleceu que o Estado deve garantir todo o tratamento necessário para gestantes menores de idade. Essa lei mostra que a gravidez na adolescência está em evidência no Brasil. Assim, não há dúvida que o país da ênfase no assunto, pois ele se relaciona com a população economicamente ativa.         Em primeiro lugar, a maternidade precoce é responsável por parte da evasão escolar. Nesse sentido, muitas garotas acabam não tendo uma formação adequada. Por conseguinte, encontram dificuldades de se inserirem no mercado de trabalho. Isso ocorre, já que a partir da terceira Revolução Industrial as empresas passaram a buscar mão de obra altamente qualificada.        Outrossim, chama atenção o impacto na previdência. Sob esse viés, é preciso compreender que a população jovem no emprego formal contribui com INSS. Não obstante, mulheres grávidas encontram resistência de se manterem empregadas. Segundo uma pesquisa da FGV, mais de 50% são mandadas emboras após um ano do nascimento do filho.Logo, o desemprego gera menor arrecadação de tributos.      Fica claro, portanto, que medidas são necessárias. É dever do Ministério da Educação combater o abandono escolar, mediante a disponibilidade de aulas em horários adequados para as gestantes, a fim de concluírem o ensino médio. Ademais, cabe ao legislativo dar seguridade as trabalhadoras, por meio da aprovação de leis, como a licença a paternidade, com o propósito de diminuir as demissões pós-parto.