Enviada em: 02/04/2018

Um dos grandes problemas enfrentado por diversos países, como o Brasil, é a questão da gravidez na adolescência. Embora tenha diminuído nos últimos anos - infelizmente - a sua taxa ainda é elevada. Nesse contexto, deve-se analisar como a educação e o individualismo influenciam nessa situação.          A falta de informação por parte dos jovens é a principal causa do número exacerbado de adolescentes grávidas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a taxa de nascimentos a cada mil adolescentes entre 15 e 19 anos é de 68,4 no Brasil. Isso acontece por que se investe muito pouco em educação sexual nas escolas e, quando se tem, foca-se mais nas doenças transmitidas sexualmente do que na prevenção da gravidez. Consequentemente, essas meninas tem o seu desenvolvimento psicossocial prejudicado, além de terem que deixar de estudar para cuidar do filho.            Atrelada à educação, pode-se apontar o individualismo como outra causa para a gravidez na adolescência. Tal problema ocorre porque vivemos em um mundo machista e - a partir disso - o homem, principalmente jovem - está preocupado apenas com o seu prazer. Logo, por ignorância e por displicência, não utiliza preservativo, colocando a sua saúde e a de sua parceira em risco e facilitando para uma futura gestação.             Torna-se evidente, portanto, que o Ministério da Educação deve efetivar a educação sexual no currículo dos alunos de escolas particulares e de escolas públicas. E, juntamente com o Ministério da Saúde, promover outros programas na atenção básica para ajudar a conscientizar os jovens, por meio de palestras, a fim de prevenir a gravidez indesejada nessa fase da vida.