Enviada em: 06/04/2018

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com outro. No entanto, quando se observa a alta taxa de natalidade entre os adolescentes brasileiros, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não na prática, e a  problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país, seja pela falta de investimento na educação, seja pela falta de conscientização no âmbito familiar.       É indubitável que a questão econômica do país e a falta de direcionamento de verbas à educação estejam entre as causas do problema. Segundo o educador Paulo Freire: "Se a Educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda". Logo, é possível perceber que o investimento nas escolas é imprescindível.      Outrossim, destaca-se a falta de conscientização dentro de casa como impulsionador do problema. De acordo com o sociólogo Émile Durkheim, o Fato Social é uma maneira coletiva de agir e pensar. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que no exemplo da família faz toda diferença para evitar a gravidez precoce.       É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem a construção de um mundo melhor. Destarte, o Ministério da Educação (MEC) deve instituir, nas escolas, palestras ministradas por psicólogos, que discutam o combate à gravidez na adolescência, não só para os estudantes, como também para os seus pais, a fim de, não só conscientizar, como também ensinar a conscientizar.