Enviada em: 13/04/2018

A celeuma sobre o alto índice de gravidez na adolescência, em âmbito nacional, tem tomado grandes proporções, enraizando-se, cada vez mais na sociedade. Consoante observava o líder ativista Nelson Mandela, todo problema deve ser enfrentado, e não ocultado. Por conseguinte, uma análise acerca dos problemas trazidos, como a fragilidade na saúde dessas adolescentes e a precária formação psicossocial, é substancial para que haja medidas eficazes e peremptórias.    De acordo como sociólogo Émile Durkheim, a sociedade pode ser comparada comum corpo biológico, por ser composta por partes que interagem entre si de forma interdependente. Desse modo, é necessário que todas as partes estejam em perfeitos estado. Entretanto, isso não ocorre, tendo em vista, que há uma falha na educação sexual dessas jovens, o que deixa um espaço para uma possível gravidez indesejada. Além disso, apesar da gravidez ser um fato biológico, em uma adolescente pode gerar grandes problemas a saúde e até a levar a óbito.   É importante evidenciar, também, que uma pesquisa feita pela Revista Exame, constatou que 50% das jovens ficam grávidas antes mesmo de concluir o ensino médio. Tal fato ocorre não só pela falha na educação familiar e escolar, apesar dessas serem as mais importantes, mas também porque a partir dos 13 anos até os 15 as jovens estão no ápice de sua fertilidade. Esse fator em conjunto com a falha na educação gera um problema ainda maior para essas jovens: A Precária formação psicossocial.   Portanto, relacionando-se ao alto número de gravidez na adolescência e suas consequências; Faz-se necessário que o Governo Federal em conjunto com ONG's promovam campanhas para conscientizar essas jovens, mostrando a importância de evitar a gravidez precoce e suas implicações na vida dessas pessoas. Ainda assim, é importante, também, que a família esteja presente na hora da maturação sexual dos jovens, com aconselhamento e esclarecendo suas duvidas, evitando problemas ainda maiores que a gravidez, que seria um abuso sexual.