Enviada em: 17/04/2018

A gravidez na adolescência é um cenário bastante presente no Brasil, é evidente que as áreas mais vulneráveis do país possuem maior índice, o nordeste, por exemplo, é a região brasileira com número mais elevado de mães adolescentes, visto que há uma grande falha na educação sexual de meninos e meninas.   Em vista dessa fertilidade precoce, há um grande número de mortes de mulheres por não estarem biologicamente preparadas para a concepção, e acabam não suportando as mudanças e exigências pelo próprio corpo durante a gestação, já que segundo especialistas antes dos 21 anos é considerada de risco. Além disso, a falta de compreensão familiar ou o medo do julgamento social ocasionam em problemas psicológicos, principalmente quando se trata de uma gravidez indesejada. Embora no Brasil, seja proibido o aborto,  muitas meninas optam pela interrupção clandestina da gravidez, mesmo reconhecendo ser um ato ilegal e extremamente prejudicial à própria saúde.    Por trás dessa realidade, há uma preocupante circunstância de gestação inesperada, são os casos de abuso sexual, e na maioria das vezes causam na vítima um trauma e repúdio ao bebê, que consequentemente abortam ou entregam a criança à doação. Ademais, o diálogo familiar é extremamente importante para a explicitação de métodos contraceptivos e importância do uso de preservativos para evitar a contaminação por DST's (Doenças Sexualmente Transmissíveis), assim como conscientização da juventude acerca da responsabilidade que exige a criação e educação de um filho.   Com o fito de minimizar a fertilidade na adolescência, é essencial que o Ministério da Educação em parceria com o Ministério da Saúde elaborem uma campanha que torne obrigatória a educação sexual em escolas a partir do último ano do ensino fundamental, pois sendo a escola um ambiente favorável de comunicação com outros adolescentes, informações corretas e eficientes reduziria esse índice preocupante ao país.