Enviada em: 16/04/2018

Há casos de gravidez precoce na adolescência e muitos são indesejados. De acordo com o Ministério da Saúde, 70% doso casos, no Brasil são indesejados. Ainda segundo o Ministério da Saúde, esses casos tiveram queda de 17%, porém o país ainda apresenta índice de países que permitem o casamento infantil.  Pessoas com difícil contexto socioeconômico apresentam, muitas vezes, baixa escolaridade, falta de informação e falta de planejamento. Como consequência há evasão escolar e manutenção do ciclo da pobreza, pois é difícil obter boas ocupações no mercado de trabalho sem uma boa escolaridade. A incidência da gravidez na adolescência é mais frequente entre mulheres de grupos de maior vulnerabilidade social, disse o oficial do programa parar juventude do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), Anna Cunha. De acordo com o IPEA, mais 75% das adolescentes que têm filhos abandonam a escola.   Os pais passam mais tempo no trabalho e acabam não tendo tempo para diálogos importantes com os filhos. Além disso, muitos ainda enxergam o sexo como um tabu e não permitem, inclusive, que as escoas abordem essas temática. De acordo com o jornal Rede Minas, apenas 3 a cada 10 adolescentes já tiveram uma conversa sobre sexualidade com os pais e 60% dos entrevistados têm vergonha de falar sobre sexo e contracepção.   Atualmente, o ministério investe em políticas de educação em saúde em ações para o planejamento reprodutivo. Uma das iniciativas é a distribuição da Caderneta de Saúde de Adolescentes (CSA), em versões masculina e feminina e linguagem acessível, com orientações sobre atendimento integral dos jovens. Portanto, é necessário que haja mais diálogo entre pais e filhos para que seja feito o planejamento necessário para um vida sexual sem surpresas e deve haver também nas escolas infantis e jovens, palestras que abordem o tema e que façam com que as pessoas entendam desde cedo maneiras de previnir uma gravidez indesejada.