Enviada em: 11/03/2017

O termo homofobia foi designado na década de 1960 e significa "medo ou terror de iguais". Entende-se por homofobia a discriminação contra indivíduos em função de sua orientação sexual ou identidade de gênero. Infelizmente, mesmo diante de uma sociedade descrita como civilizada são comuns comportamentos que denunciam o preconceito e a intolerância ainda vigentes atualmente.     Como preceito para o entendimento de tal fato, há a ressalva de que existe no país uma minoria conservadora, porém detentora de meios sociais importantes, tais como igrejas, utilizando estas como instrumentos de prologamento da intolerância às diferenças sociais, vistas e taxadas como "anormais", que instruem ao ódio ao invés de doutrinar de fato o amor ao próximo.    Pode-se observar, diante de atitudes imorais e antiéticas como as explicitadas, consequências desastrosas em níveis nacionais. O Brasil apresenta, segundo a organização Grupo Gay da Bahia, a média de uma morte de LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transsexuais) a cada 28 horas, podendo apresentar um número ainda maior devido ao elevado índice de notificações não relatadas a polícia. Em um país constitucionalmente assegurado pela liberdade de expressão, torna-se inadmissível que dados tão alarmantes de atentado contra a vida e o respeito ao cidadão exclusivamente por sua diversidade sexual não sejam cotados como crime. Assim como profere Navi Pillay, diretora dos Direitos Humanos da ONU, deve haver a obrigação em concretizar a "punição a violência e o ódio, não ao amor".    Diante do exposto ao longo do que foi dissertado, espera-se esforços para promover a mudança através da ação pública. No ambiente judiciário, é esperado a aprovação de taxação como crime atentados ao gênero resultantes de discriminação e preconceito com projetos como o PLC (projeto de lei complementar) 122, que incluem na lei crimes de ódio por gênero, sexo, orientação sexual ou identidade sexual. Além disso, companhas instrutivas voltadas a promoção da tolerância à diversidade devem ser realizadas em instituições educacionais e as famílias devem discorrer sobre o assunto, em prol de uma sociedade tolerante e que apresente melhor convivência.