Enviada em: 11/05/2017

No filme ''Rezando por Bobby" retrata a história de um menino homossexual que se suicidou por sofrer bullying e pressão da sociedade. Infelizmente, fora das telas, e uma realidade menos distante a homofobia é uma realidade na sociedade brasileira. Nesse contexto há dois fatores que não podem ser negligenciados como o preconceito por partes dos brasileiros e a ineficácia governamental perante a problemática.    Em primeira análise, cabe apontar que o preconceito é fruto da falta de conhecimento dos cidadãos que requer inferiorizar os homossexuais para valorizar os heterossexuais como um padrão normal na sociedade, ou seja, propor apenas um tipo de orientação visando ser o correto. Comprova-se isso por meio de Jean-Paul Sartre afirmava que, "a violência seja qual for a maneira que manifeste é sempre uma derrota" talvez quem não pense como Paul Sartre ou quem tenha pensamento violento se associem as correntes homofobicas para dirimir os homossexuais. Dessa forma, vê que o preconceito ainda é pertinente e que faz necessário a quebra desse tabu através de palestras.     Ademais, convém frisar que os ataques contra os gays muitas vezes não recebem seu direcionamento correto e os criminosos terminam ficando impunes, por não existir uma lei no código penal direcionada as violências contra o grupo LGBT. Uma prova disso está nos dados do G1, cerca de 2 mil homossexuais foram agredidos e 132 foram mortos em 2015 no Brasil. Diante disso percebe-se que é a legislação brasileira deve levantar a bandeira para esses tipos de casos, pois a homofobia ainda não é considerada crime.      Portanto, medidas são necessárias para atenuar a problemática. É imprescindível que o Ministério da Educação contrate professores de ética e moral que deem palestras em centros sociais e escolas sobre a importância do respeito e a dignidade ao próximo, a fim de conscientizar e quebrar o preconceito dos cidadãos brasileiros. Além disso é essencial que o Ministério da Justiça aliado com ao Tribunal Regional Federal possa criar uma lei como a da ''Maria da Penha" que defendem as mulheres, para que apoiem os homossexuais e que as pessoas possam fazer a denúncias. Logo, poder-se-á afirmar que a pátria educadora oferece mecanismo exitosos para que a homofobia não se repetirá no Brasil.