Enviada em: 27/06/2017

Nos Estados Unidos, em uma boate gay, o crime de terror e ódio se mostrou mais uma vez como algo que precisa ser urgentemente combatido. No ataque contra o grupo LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transgêneros), várias  pessoas foram mortas e outras ficaram feridas; o cenário no Brasil não é diferente, todos os dias as pessoas que mantêm relações homoafetivas são excluídas socialmente e muitas vezes são violentadas, de forma física e verbal. Dessa forma, novas medidas são necessárias para que a homofobia no Brasil acabe.            Por não serem aceitos de forma igualitária na sociedade, esse grupo acaba acarretando problemas em várias áreas da vida, muitas vezes, na profissional. Depoimentos de pessoas que já foram discriminadas no trabalho, relatam que são excluídas do corpo social, tendo assim, menos chances de crescer no ambiente de serviço. Essa questão é totalmente equivocada, pois o que deveria ser colocado em critério de aprovação é a qualidade de serviços prestados, e não a vida amorosa do indivíduo. Por outro lado, os grupos que praticam esse tipo esse tipo de violência é incitado a continuar no mesmo caminho, quando não existe uma lei que faça com que a homofobia seja um crime.                 Neste sentido, é essencial discutir os motivos que levam a homofobia a não ser tratada como um crime na legislação brasileira. No Congresso Nacional, essa questão já foi discutida algumas vezes, mas nunca aprovada, e os que são contra a criminalização desse ato usam como argumento que homofobia não tem um conceito. Enquanto se discute a definição dessa palavra, muitas pessoas são violentadas e mortas pela simples questão de ter relações homoafetivas. Aristóteles disse que ''a base da sociedade é a justiça'', então, fica evidente que esse tipo de preconceito contra os LGBT´s deve ser tratado como um crime.                 Fica claro, portanto, que medidas para combater esse mal devem ser tomadas, a fim de que o número de pessoas preconceituosas diminua e que ataques contra esse grupo se extingua. A mídia deve colocar em jornais e novelas a problemática desse assunto, visando fazer com que a sociedade aprenda a respeitar os LGBT's. E os indivíduos que fazem parte desse grupo, e aqueles que não fazem, devem fazer campanhas na internet com o intuito de findar com esse preconceito. Assim, a música da banda Mamonas assassinas fará um maior sentido para os intolerantes: ''Abra sua mente! Gay também é gente''.