Enviada em: 20/07/2017

O cenário intrínseco da convivência humana, desde sua consolidação, possui casos de superioridade e aversão a determinados grupos sociais. Os homossexuais foram por muitos anos criminalizados - e ainda são em alguns países pela orientação sexual que exercem. No Brasil, isso não constitui mais uma afronta à Constituição, destarte, os mesmos ainda sofrem hodiernamente com o preconceito introduzido, esse que machuca, amedronta e mata.   A negligência de discursos conservadores contribui para o avanço de crimes de ódio contra a comunidade LGBT, visto que agressores sustentam, geralmente, seus atos em discursos baseados na igreja. Ademais, a bolha social estereotipa a individualidade das pessoas e planta a semente da intolerância e da segregação.   Embora o Brasil seja considerado um país globalizado e com ampla diversidade, é um péssimo território para os homossexuais, dado que a cada 28h um membro da comunidade LGBT é morto, segundo dados divulgados pelo Grupo Gay da Bahia (GGB). Além disso, é importante abordar a pequena visibilidade dada a esses crimes, que ressaltam a necessidade de por em pauta essa problemática.   Diante dos argumentos supracitados, infere-se a necessidade de um planejamento de medidas que reduzam o índice de violências causadas pela orientação sexual, com a atuação do Congresso Nacional para sancionar leis que criminalizem a homofobia. Outrossim, cabe à mídia caminhar em paralelo com a diversidade, lançando campanhas publicitárias que aumentem a inclusão, adquirindo assim maior visibilidade e representatividade às minorias; à família promover um processo de educação adequado, priorizando o respeito ao próximo independente de suas crenças.