Enviada em: 24/08/2017

No perpassar da história, o símbolo da comunidade LGBTIQQ, desenhada por Gilbert Baker, em 1978, traz algumas ideologias defendidas pelo movimento, em forma de um arco-íris, simbolizando a diversidade. Na contemporaneidade, grandes passos para a cidadania da comunidade LGBTIQQ já foram alcançadas no mundo e, principalmente, no Brasil. No entanto, ainda perpetua-se na sociedade um conservadorismo da não aceitação às diversidades, provocando a homolesbobitransfobia. Diante disso, é preciso enxergar às problemáticas que tal fenômeno representa e propor medidas que as minimizem.           Em uma primeira análise, pode-se observar como a falta de informação e de empatia pode ser a fonte da homofobia. Muitas famílias preferem esconder de seus filhos às várias formas de orientações sexuais com medo de serem influenciados. Dessa forma, acabam formando pessoas com medo de se aceitarem e, muitas das vezes, homofóbicas. Prova disso são os inúmeros casos de violência registrados atualmente como, por exemplo, a de que a cada 25 horas uma pessoa é morta por causa da sua orientação, chegando a quase 500 casos, segundo G1. Portanto, vale salientar que ninguém se torna hetero, homo ou bissexual por opção ou escolha, um conjunto de influências de ordem bio-psico-socio-culturais nos inclina para esta ou aquela orientação sexual.        É importante destacar, ainda, como o Brasil vem caminhando para cessar esses preconceitos contra a comunidade LGBTIQQ. Prova disso foi a criação do Conselho Nacional LGBT, que tem por finalidade propor diretrizes governamentais destinadas a combater a discriminação e promover a defesa dos direitos da comunidade LGBT e a portaria do Ministério da Previdência Social, reconhecendo oficialmente a união estável entre pessoas do mesmo sexo, em 2010.No entanto, a homofobia ainda não é considerada crime, evidenciando a urgente necessidade de leis que agilizem esse processo.              Sendo assim, é indispensável à necessidade de educar a sociedade a respeitar e entender as diversidades sociais. Para isso, cabe ao Governo Federal construir delegacias especializadas em crimes de ódio contra a comunidade LGBTIQQ, a fim de atenuar a prática do preconceito na sociedade, além de tornar a prática da homofobia um crime. Atrelado a este posicionamento, urge que a mídia, por meio de novelas e seriados, transmita e propague a diversidade sexual, com propósito de elucidar e desmistificar receios populacionais. Assim, observada a ação conjunta entre população e poder público, alçará o país a verdadeira posição de Estado Democrático de Direito