Durante o século XX, o governo liderado por Aldolf Hitler defendia a perseguição contra os homossexuais, grupo que não se enquadrava no padrão de "raça ariana superior". Atualmente, isso vem se tornando um problema no Brasil, onde a homofobia se mostra presente no cotidiano de muitas pessoas. Dessa forma, surge a necessidade de uma discussão sobre como uma sociedade que se declara civilizada e globalizada ainda dissemina atitudes que provocam retrocesso. Primeiramente, é necessário encarar que a sociedade brasileira herdou o pensamento homofóbico do século passado e acredita que pessoas de mesmo sexo biológico não podem se relacionar. Em razão disso, é frequente encontrar casos de intolerância contra essa classe, prova disso, são os dados coletados pelo Grupo Gay da Bahia no qual contatou-se que só no ano passado foram registrados 343 assassinatos de gays, travestis e lésbicas, vítimas de agressões físicas. Isso significa que a cada 25 horas uma pessoa com uma dessas orientações sexuais é morta. Outra questão que deve ser levada é consideração, é o fato que diante a constituição brasileira todos somos iguais perante a lei, sendo crime atitudes contrárias a essa determinação . Aliás, grande parte dos crimes ocorre devido ao pensamento de pecaminosidade desses atos disseminados principalmente pela igreja, pois essa possui forte influência na esfera popular. Logo, espera-se que ações sejam tomadas para resolver a questão da homofobia brasileira. Para isso, o estado pode aprovar um projeto que criminalize atitudes homofóbicas, para que desta forma, os responsáveis por esses atos sejam punidos. Além disso, a igreja pode contribuir para o combate a esse tipo de preconceito não corroborando com os discursos de ódio contra os homossexuais. A mídia como propagadora de informações pode criar campanhas de inclusão dessa classe na sociedade e incentivar as pessoas a denunciarem esse tipo violência.